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"PSSOR! MEU AMIGO ME FALOU QUE CAMINHAR É MELHOR PRA QUEIMAR".

  • Foto do escritor: Felipe Kutianski
    Felipe Kutianski
  • 14 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Meu Amiguinho mais perdido que o Stevie Wonder no Tomorrowland,

Quem "queima" é madeira, papel, os neurônios do teu amigo, etc... Eu diminuo o percentual de gordura e pronto!

O raciocínio sobre o treinamento de baixa intensidade por longos períodos não é totalmente errôneo, pois existiram e ainda existem muitas pesquisas e defensores desta linha de treinamento, como Rondom (2003) e sua orientação de sessões de exercícios aeróbicos de baixa a moderada intensidade, com duração de 30 a 60 min, realizado de três a sete vezes por semana.

Segundo Forjaz (2006), a intensidade do treinamento deve manter-se entre 50 a 70% do VO2 (Sim, dá pra ver a novela super de boa).

"SIM SIM... SEU AMIGO NÃO ESTÁ TOTALMENTE ERRADO, CRIATURA''.

O ponto aqui não é falar de certo e errado, mas sobre como as pesquisas na área da saúde avançam.

Não sou louco de questionar que ir para academia e ficar caminhando igual um pagador de promessas é melhor que ficar vendo Big Brother Brasil 23452 (sei lá que número já está) no sofá com 2 litros de Coca-cola.

O ponto em discussão é: OTIMIZAÇÃO DE TEMPO e RESULTADOS SIGNIFICATIVOS!

Broeder (1992) já defendia que o treinamento resistido com alta intensidade é mais vantajoso que aeróbios de baixa intensidade, devido ao aumento de massa magra.

"AHH PSSOR! MAS MEU AMIGO FALOU PARA REDUZIR A COMIDA TAMBÉM. DAÍ SECA NÉ?"

O que seca é rio, lago, açude e minha paciência, seu maluco de wikipédia.

Bryner (1999) já havia mostrado que essa linha de pensamento também não era uma das melhores escolhas.

Ele comparou os efeitos da musculação ao aeróbio de baixa intensidade com uma dieta de apenas 800 kcal (Isso é quase Largados e Pelados).

O grupo do aeróbio de baixa intensidade exercitou-se 4 vezes por semana durante uma hora. O grupo da musculação apenas três vezes por semana.

No final, os grupos obtiveram os MESMOS ganhos em VO2 máx (ambos perderam peso). Porém, os exercícios aeróbios causaram perda de massa magra (próximo de 4 Kg).

Não inventei:

Rondom, M.U.P.B.; Brum, P.C. Exercício físico como tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens vol 10(2): abril/junho 2003.

Forjaz, C.L.M.; e colaboradores. Exercício Físico e Hipertensão Arterial: Riscos e Benefícios. Hipertensão. 2006; 9(3): 100-108.

BROEDER CE, BURRHUS KA, SVANEVIK LS, WILMORE JH The effects of either high-intensity resistance or endurance training on resting metabolic rate. Am J Clin Nutr 1992 Apr;55(4):802-10.

BRYNER RW, ULLRICH IH, SAUERS J, DONLEY D, HORNSBY G, KOLAR M, YEATER R Effects of resistance vs. aerobic training combined with an 800 calorie liquid diet on lean body mass and resting metabolic rate. J Am Coll Nutr 1999 Apr;18(2):115-21.


 
 
 

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