top of page
Buscar

"PSSOR! FIZ UM HIIT E NEM CANSEI, DEVO ESTAR BEM TREINADA NÉ?".

  • Foto do escritor: Felipe Kutianski
    Felipe Kutianski
  • 7 de jan. de 2016
  • 2 min de leitura

Meu deussss Criaturaaaaaa...... Ahhhhhh Queimaaaaaaa!!!!

Sério, é I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L o tanto de informação errada circulando na internet, e o mais inacreditável ainda é o número absurdamente alto de doidos que insistem em achar que HIIT pode ser feito em 1, 8, 10, 15, 30, 40, 295, 4939, 5903, 12.493 minutos.

(Calma Fefo, respire, tome uma água e responda a coitadinha)

1º) O HIIT (High Intensity Interval Training) que 90% das pessoas realizam (ou tentam realizar) é um protocolo desenvolvido em 1996 pelo Pesquisador Izumi Tabata da Universidade de Ritsumeikan.

2º) O protocolo Tabata (2015) é de 4 minutos (sim, apenas 4 minutos), com 8 ciclos de 20 segundos de sprint máximo e 10 segundos de intervalo.

3º) A intensidade proposta por Tabata (1996) é superior a 170% of VO2max (isso é um esforço dos infernos).

4º) O Protocolo Tabata (1996) foi realizado em uma bicicleta ergometrica (aquelas de Spinning).

5º) Os treinos não devem ser realizados TODOS OS DIAS, por apresentar um risco de Imunossupressão (Franchini, 2014).

"ERRRR PSSOR! PIROU. EU FAÇO AQUELE HIIT DE CORRIDA".

Humm... justificou tudo então, filha!

Existem, sim, alguns protocolos de alta intensidade com corridas. Um ótimo exemplo é o Protocolo de Coe (2013). Ele se resume basicamente em 7 sessões de 200 metros de corrida máxima, por 30 segundos de intervalo.

Os protocolos de HIIT com Running são absurdamente exaustivos, por isso tenho certeza que, se você não se cansou, não está sendo fiel ao protocolo escolhido.

Em 7 ciclos de HIIT, até o Forrest Gump colocaria o almoço pra fora... imagine você!

PS: Procure um profissional de Educação Física para te orientar e iniciar 2016 fazendo um HIIT verdadeiro.

Não Inventei:

Tabata, Izumi; Nishimura, Kouji; Kouzaki, Motoki; Hirai, Yuusuke; Ogita, Futoshi; Miyachi, Motohiko; Yamamoto, Kaoru (1996). "Effects of moderate-intensity endurance and high-intensity intermittent training on anaerobic capacity and VO2max". Medicine & Science in Sports & Exercise 28 (10): 1327–30.

Tabata, Izumi; Nishimura, K.; Kouzaki, M.; Hirai, Y.; Ogita, F.; Miyachi, M.; Yamamoto, K. (1996). "Effects of moderate-intensity endurance and high-intensity intermittent training on anaerobic capacity and VO(2max)". Medicine and Science in Sports and Exercise 28 (10): 1327–1330. Retrieved 29 June 2015.

FRANCHINI, Emerson. Fisiologia do exercício Intermitente de Alta Intensidade. São Paulo – SP. Ed. Phorte, 2014.

Coe, Sebastian (2013). Running My Life. Hodder. pp. 38, 39.


 
 
 

Comentários


© 2015 por KUTIANSKI. Orgulhosamente criado com Wix.com

  • YouTube - Black Circle
  • b-facebook
  • Instagram Black Round
bottom of page