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"PSSOR! TIRO GORDURA OU CARBO DA MINHA DIETA?".

  • Foto do escritor: Felipe Kutianski
    Felipe Kutianski
  • 13 de jan. de 2016
  • 3 min de leitura

Meu Senhor dos oprimidos por dietas doidas, ajude essa criatura no caminho certo do emagrecimento.

A primeira coisa que você precisa fazer é tirar sua bunda do sofá e buscar um nutricionista, depois uma academia.

A maioria dos brasileiros acha que "come bem" (sabe deus o que isso significa), mas na realidade estão muito longe da dieta ideal. Somente no Rio Grande do Sul, segundo Neutzling (2007), 83.9% dos jovens consumem uma dieta pobre em fibras e 36.6% consumem uma dieta rica em gordura.

Algumas pessoas interpretam o processo oxidativo dos lipídios (gordura) como similar ao dos carboidratos, levando a um caminho confuso e trágico. Segundo Flatt (1987), a eficiência com que os lipídios são estocados como reserva adiposa decorrente de dietas hiperlipídicas são altissímas, cerca de 96%. O aumento da ingestão lipídica pode induzir a um balanço positivo, e conseqüentemente, ao aumento do percentual de gordura corporal.

No outro extremo desta história, temos as dietas hiperglicídicas (muitooo carbo). Segundo Polacow (2007), a principal crítica feita às dietas hiperglicídicas é que geralmente vem acompanhadas da diminuição extrema na quantidade de lipídios da dieta, que apresenta conseqüências distintas sobre o metabolismo e armazenamento de carboidratos e gorduras. Isso pode apresentar efeitos adversos graves à saúde, entre os quais estão: hipertrigliceridemia, diminuição na concentração plasmática de HDL-colesterol e aumento da adiposidade.

Ferrou Hein filhote... Sem gordura engorda, sem carbo engorda, sem goji berry engorda, sem noz da Índia engorda, e agora?

O documentário "Sugar v Fat", feito pela BBC 2 da Inglaterra em 2014, fez um comparativo que muitas pessoas gostariam de saber:

"O QUE ENGORDA MAIS: AÇUCAR OU GORDURA?".

Os médicos Alexander e Chris Van Tulleken seguiram por 1 mês duas dietas extremas: [1] low-Carb (sem pães, massas, cereais, etc.) e [2] low-fat (sem qualquer tipo de gordura).

PS: Eles eram gêmeos (tentar diminuir a influência genética sobre o organismo) e mantiveram uma rotina de treinamento exatamente igual sobre todas as variáveis (cargas, repetições, séries, etc).

Resultados:

1) A dieta low-Carb apresentou maiores valores sobre perda de peso, em relação a dieta low-fat;

2) A dieta low-Carb foi acompanhada de extremo cansaço físico e queda na capacidade cardiorespiratória;

3) A dieta low-fat apresentou nivel baixo de saciedade, levando a um consumo calórico maior em relação a outra dieta;

4) A dieta low-fat apresentou melhores resultados sobre o treinamento físico;

5) A dieta low-carb apresentou maior perda de massa muscular;

6) Os níveis de glicose sanguinea decorrente da dieta Low-fat foram absurdamente altos, o que pode desenvolver uma série de problemas futuros.

Depois de toda essa loucura, os "Crazy Doc Brothers" concluiram que o ganho de peso não está ligado exclusivamente (não são apenas estes fatores que levam a obesidade ou sobrepeso) ao consumo de gordura ou ao de açúcar, mas a combinação desses dois elementos.

Para concluir... Antes de sair comendo ovo igual um lagarto, procure um profissional da área da Nutrição.

Não Inventei:

Neutzling. M. B. Frequency of high-fat and low-fi berdiets among adolescents. Rev Saúde Pública 2007;41(3).

Flatt JP. Dietary fat, carbohydrate balance, and weight maintenance: effects of exercise. Am J Clin Nutr 1987;45:296-306.

Polacow, V. O. High-carbohydrate diets: effects on lipid metabolism, body adiposity and its association with physical activity and cardiovascular disease risk. Arq Bras Endocrinol Metab vol.51 no.3 São Paulo Apr. 2007.

Sugar vs. Fat. BBC Horizon. 2014.

 
 
 

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