"PSSOR! ODEIO FAZER PRANCHA, NUNCA SINTO NADA NO DIA SEGUINTE".
- Felipe Kutianski
- 21 de out. de 2015
- 2 min de leitura

Então pequeno garoto sensivel que não "sente" dor e fica triste,
Entenda que "sentir" é muito subjetivo, pois dor muscular segundo Tricoli (2001) é caracterizada como uma sensação de desconforto na musculatura esquelética que ocorre algumas horas após o exercício físico, com determinada sobrecarga a qual não se está acostumado a realizar.
O dano e desconforto muscular podem ocorrem em diferentes magnitudes e intensidades, tudo depende do: biotipo, tipo de contração, tipo de treinamento, velocidade de contração, tempo de contração ,nível de treinabilidade do cliente, entre outros fatores. Em resumo, não sentir desconforto muscular, não quer dizer que não esteja ocorrendo todos os processos fisiológicos para seu desenvolvimento muscular, e PONTO FINAL CRIATURA!
"OK! MAS ESSA PRANCHA É BOA MESMO?".
Se é boa? Boa vai ser sua cara depois de ler isso!
Somente neste exercício temos aproximadamente 34 grupos musculares sendo ativados, provomento uma enorme ativação muscular e motora para sua estabilidade.
Schoenfeld (2014) defende que o exercício de prancha abdominal aumenta significativamente toda ativação muscular nas porções superiores-inferiores do reto abdominal e nos obliquos, quando em comparação com outros exercícios abdominais tradicionais.
Nessa mesma linha defensiva da "prancha", Snarr (2014) concluiu que este tipo de contração isométrica pode auxiliar no desenvolvimento da força muscular em toda região core, como oblíquos externo, lombar, reto abdominal e glúteo médio.
Para concluir, Clérigo (2010) afirma que os resultados serão mais significativos, se o exercício for executado com uma contração isométrica mínima de 20 segundos.
DICA: Se quiser sentir dor pós-treino, recomendo MMA e Rugby.
Não Inventei:
Tricoli V. Mecanismos envolvidos na etiologia da dor muscular tardia. Rev Bras Cien Mov 2001;9:39-44.
Schoenfeld, B.J. An electromyographic comparison of a modified version of the plank with a long lever and posterior tilt versus the traditional plank exercise. J Strength Cond Res. 2015 Jun;29(6):1609-15.
Snarr, R.L. Electromyographical comparison of plank variations performed with and without instability devices. J Strength Cond Res. 2014 Nov;28(11):3298-305.
Clérigo. P.A.G. Solicitação muscular da parede abdominal no exercício de prancha lateral com apoio na bola suíça. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Motricidade Humana. Universidade de Lisboa, 2010.
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