“PSSOR! UM BRAÇO ESTÁ MAIS FORTE QUE O OUTRO. VOU FICAR TORTO?”.
- Felipe Kutianski
- 5 de set. de 2015
- 1 min de leitura

Calma pequeno gafanhoto, você não vai ficar com o braço igual do HellBoy, relaxa!
Uma periodização de treinamento resistido pode ser desenvolvida por exercícios de forma bilateral ou unilateral.
Segundo Simão (2001) e Fleck (2007), a carga desenvolvida durante ações bilaterais são geralmente menores do que a soma das cargas desenvolvidas por ações unilaterais.
Essa diferença é chamada de déficit bilateral, que pode estar relacionado com uma estimulação reduzida de algumas unidades motoras, que poderia ser uma boa explicação para possível causa da inibição dos mecanismos protetores, e resultando em uma menor produção de força.
“ENTÃO POSSO FAZER SÓ EXERCÍCIO UNILATERAIS?”
Nãoooooo criatura. Continue lendo!
Entretanto. Howard (1991) diz que quando se utilizar de exercícios resistidos com cargas máximas e baixas velocidades, deve-se optar por uma estratégia bilateral.
Para finalizar meus amiginhos queridos... Chaves (2004) concluiu que atletas que se utilizam de potência muscular podem ser beneficiados pelo trabalho unilateral, mas indivíduos que buscam estética e saúde devem priorizar trabalhos bilaterais.
Não inventei:
Simão R, Monteiro WD, Araújo CGS. Potência muscular máxima na flexão do cotovelo uni e bilateral. Rev Bras Med Esporte 2001;7:157-62.
Fleck SJ, Kraemer WJ. Designing resistance training programs. Champaign: Human Kinetics, 1997.
Howard JD, Enoka RM. Maximum bilateral contractions are modified by neutrally mediated interlimb effects. J Appl Physiol 1991;70:306-16.
CHAVES CPG. Déficit bilateral nos movimentos de flexão e extensão de perna e flexão do cotovelo. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 10, Nº 6 – Nov/Dez, 2004.
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