O famoso "Jejum" antes das Atividades Físicas
- Felipe Kutianski
- 29 de jul. de 2015
- 2 min de leitura

Na luta à gordura, todos os textos e treinos parecem atraentes, desde as práticas como Musculação até Crossfit, como também os treinos em jejum.
Realizar exercícios antes do café da manhã ficou super popular com o lançamento do livro de Bill Phillips (Body for Life – 1975). Primeiro, entenda a relação do Jejum e o CÉREBRO:
O cérebro é um órgão extremamente ativo, apesar de constituir cerca de 2% da massa total de um adulto, ele é responsável por quase 15% de nosso gasto energético de repouso, em torno de 7,5 vezes mais que os outros tecidos. (Gentil, 2010).
Se o jejum prosseguir por muito tempo, intensifica-se novamente o catabolismo protéico, desta vez de forma mais acentuada e danosa. Além dos perigos envolvidos nos desmaios, há um muito mais grave: danos neurais permanentes (PAOLI, 2011).
Vamos ver a relação do Jejum e a Queima de Gordura: Inúmeros estudos têm mostrado que a realizar de exercícios em estado de jejum leva a economia de glicose e maior mobilização de gordura durante a atividade e algum tempo após seu término... PORÉMMMMMM não podemos esquecer que diante de uma redução de alimento (energia), nosso o corpo pode entrar em “racionamento de energia” (Principio de sobrevivência, Darwin agindo) diminuindo o gasto energético, conforme verificou-se em um estudo Sul-coreano em 1999. Em jejum de até 12 horas, os níveis de cortisol (hormônio catabólico, e pesadelos do fitness) dobraram durante a atividade física e mantiveram-se 80% MAIORES até 90 minutos após o término da atividade. Ou seja, entramos em catabolismo proteico altissimamente elevado, levando a uma gama de aspectos nocivos a saúde. Não existem provas suficientes ainda para defender o treino em jejum, por mais que se alegue uma maior utilização relativa de gordura durante e alguns minutos após o treino e também não há provas científicas diretas para condenar totalmente a realização de atividades físicas em jejum.
O que eu recomendaria é... tenha um contato direto com seu Professor e nutricionista para avaliar o que é melhor para o SEU organismo em determinando ponto.
Não inventei:
Gentil, P (2010). Emagrecimento: quebrando mitos e mudando paradigmas. Rio de Janeiro : Sprint, 2010.
Paoli A, Marcolin G, Zonin F, Neri M, Sivieri A, Pacelli QF (2011). Exercising fasting or fed to enhance fat loss? Influence of food intake on respiratory ratio and excess postexercise oxygen consumption after a bout of endurance training. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 21(1):48-54.
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